terça-feira, 6 de junho de 2023

Livro - Acionamentos Hidráulicos e Eletro-Hidráulicos Industriais - Prof. Sinésio Raimundo Gomes

Baixe  o livro no Link:
<< Acionamentos Hidráulicos e Eletro-Hidráulicos Industriais
 - Elaborado  por Sinésio Raimundo Gomes
>>.
Neste livro você encontrará diferentes circuitos para acionamentos hidráulicos e eletro-hidráulicos que você deve conhecer e que, com certeza, você precisará em seu dia a dia, seja no teste de admissão em uma empresa, em uma prova de concurso público ou mesmo quando for solicitado para realizar  uma intervenção corretiva, preventiva ou preditiva em uma máquina que possua estes equipamentos.
Tenha sempre em mente que, mesmo que saiba da existência de recursos eletrônicos para o acionamento de circuito eletro-hidráulicos, os acionamentos convencionais sempre existirão e você será cobrado direta ou indiretamente a respeito de seu funcionamento, interpretação e desenvolvimento.

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Professor, hoje tem aula de quê ???

Seja bem-vindo ao Blog do Professor Sinésio R. Gomes.


Na seção " Professor, hoje tem aula de quê ??? " você encontrará artigos interessantes e material das aulas teóricas e práticas. 


A seção de informações é dividida por matérias e temas dirigidos aos alunos de cursos técnicos de Eletroeletrônica, Aprendizagem Industrial na área de Eletricista de Manutenção e Engenharia Elétrica. 
Hidráulica Aplicada: Anotações de Aulas de Hidráulica Aplicada ministradas aos alunos dos Cursos Técnico em Eletroeletrônica, Eletromecânica e Eletricista de Manutenção pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes estão disponíveis nos links abaixo:
Lista e Exercícios de Hidráulica Aplicada a serem resolvidos em aula pelos alunos do Professor Sinésio Raimundo Gomes está disponível nos link:  
Eletro-hidráulica Aplicada. Exercícios de Hidráulica Aplicada resolvidos pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes estão disponíveis nos links abaixo: 
  • Diagrama 01 - 17_02_01 Exercício 01 - Válvula Limitadora de Pressão; 
Lista e Exercícios de Eletro-hidráulica Aplicada a serem resolvidos em aula pelos alunos do Professor Sinésio Raimundo Gomes está disponível nos link:  

Pneumática Aplicada. Anotações de Aulas de Pneumática Aplicada ministradas aos alunos dos Cursos Técnico em Eletroeletrônica, Eletromecânica e Eletricista de Manutenção pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes estão disponíveis nos links abaixo: 
Lista e Exercícios de Pneumática Aplicada a serem resolvidos em aula pelos alunos do Professor Sinésio Raimundo Gomes está disponível nos link:
Exercícios de Pneumática Aplicada resolvidos pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes estão disponíveis nos links abaixo: 
Anotações de Aulas de Eletropneumática Aplicada ministradas aos alunos dos Cursos Técnico em Eletroeletrônica, Eletromecânica e e Eletricista de Manutenção pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes estão disponíveis nos links abaixo: 
Lista e Exercícios de Eletro Pneumática Aplicada a serem resolvidos em aula pelos alunos do Professor Sinésio Raimundo Gomes está disponível nos link:
Exercícios de Eletropneumática Aplicada resolvidos pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes estará disponível em links que serão colocados abaixo: 
Exercícios de Automação Eletropneumática Aplicada resolvidos pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes estará disponível em links que serão colocados abaixo: 
Softwares de Eletro-hidráulica e Eletropneumática Aplicada
O software para simulação de circuitos de Eletro-hidráulica Aplicada está disponível no link: FESTO_HIDRAULIC_Sim.zip .

O software para simulação de circuitos de Eletropneumática Aplicada está disponível no link: FESTO_PNEUMATIC_Sim.zip .

O software para simulação de circuitos de Eletropneumática e Eletro-hidráulica Aplicada está disponível no link: AUTOMATION STUDIO - VERSÃO DEMO 305.zip

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 29/02/2020

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Aula 25 - Exercícios de Fixação de Eletropneumática Aplicada

Exercícios de Fixação de Eletropneumática Aplicada

Link para:
Você foi contratado com Auxiliar Técnico em uma Empresa de Fabricação de Painéis Eletropneumáticos para utilização em Máquinas onde irá resolver os exercícios de eletropneumática propostos na lista abaixo.
Para tanto você deverá elaborar: o Croqui, o Diagrama Pneumático, a Descrição de Funcionamento e a Lista de Peças do conjunto a ser montada pela equipe técnica segundo as especificações descritas em manual de fabricante.

Lista e Exercícios de Eletropneumática Aplicada está disponível nos link:  20_02_004 Exercícios de Eletropneumática .

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/03/2020

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Aula 24 - Simulação e criação de circuitos com Automation Studio

Este guia tem por objetivo fazer uma breve introdução ao Automation Studio 5, um software de modelação e simulação de sistemas de automação pneumáticos, hidráulicos e elétricos. A utilização deste software no âmbito da disciplina de Automação permitirá aos alunos não só prepararem as diversas montagens práticas como ainda testar e compreender o funcionamento de diversas instalações de automação industrial.

O software para simulação de circuitos de Eletropneumática e Eletro-hidráulica Aplicada está disponível no link: AUTOMATION STUDIO - VERSÃO DEMO 305.zip

O arquivo pode ser baixado em: Simulação e criação de circuitos com Automation Studio.

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/01/2017

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Aula 23 - Criação e Simulação de Circuitos de Pneumática ou Hidráulica com FluidSIM

O software FluidSIM é utilizado para projetar e simular circuitos de Pneumática ou Hidráulica.
De forma amigável, você pode "clicar e arrastar" os símbolos de uma completa biblioteca para a área de desenho. Há mais de 100 símbolos normalizados e em poucos minutos seu circuito estará desenhado.
Bibliotecas: Pneumática/Hidráulica, Elétrica, Blocos Lógicos e Diagrama Ladder
Num único clique o circuito está pronto para ser simulado e assim pode ter testada a sua lógica. As linhas pressurizadas e energizadas são visualizadas em cada passo. As grandezas como pressão, vazão, velocidade, etc. podem ser monitoradas em cada ponto do circuito criado, a fim de um melhor dimensionamento.
O circuito pode ser exportado em formato "dxf" e aberto em qualquer pacote CAD. Diversos filmes didáticos estão incorporados ao pacote, com som em Português e imagens com qualidade DVD, que incluem animações e cenas de situações reais da indústria.
Clicando-se com o botão direito do mouse sobre cada componente do circuito obtém-se uma completa descrição de seu funcionamento. Há vários exercícios já prontos numa biblioteca para sua escolha. Identificação de componentes conforme a norma ISO pode ser desenvolvida .
Através de uma interface EasyPort (não inclusa) o FluidSIM® pode ser usado como um controlador virtual para comandar um equipamento real (uma bancada de eletropneumática ou eletro-hidráulica, por exemplo).
Além disso, pode-se também controlar os circuitos do FluidSIM® através de um CLP externo.

O Software Festo FluidSIM Pneumatic portable pode ser baixado em: Festo FluidSIM Pneumatic.

O Software Festo FluidSIM Hidraulic portable pode ser baixado em: Festo FluidSIM Hidraulic.

O arquivo tutorial para uso do software FluidSIM. pode ser baixado em: Simulação e criação de circuitos com software FluidSIM.

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/01/2017

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Aula 22 - Exercícios de fixação de eletropneumática


11-) Fixação de peças: Por intermédio de uma válvula pedal, deve-se fixar peças em uma morsa. A peça deverá permanecer fixa ao ser liberado o acionamento. Esboço de Disposição:

       
Solução: Acionado-se a válvula direcional 3/2 vias, a haste do cilindro avança. Ao liberar-se o pedal 1.1 a haste do cilindro permanece avançada por causa da trava. O retorno efetua-se pelo destravamento do pedal.

12-) Distribuição de caixas: O deslocamento de uma esteira de rolos deve ser efetuado mediante o acionamento de dois botões, de forma tal que, na liberação destes deve manter a posição correspondente. Esboço de Disposição:

       
Solução: Acionando-se a válvula 1.2, a válvula 1.1 muda de posição pelo comando no piloto Z. A haste do cilindro de dupla ação avança deslocando a esteira de rolos para a segunda posição. Esta posição será mantida ate que seja emitido um sinal seguinte por meio da válvula 1.3 que, pilotando em Y, a válvula 1.1 leva esta ultima a comutação, provocando o retorno da haste do cilindro.

13-) Acionamento de um registro de dosagem: A dosagem de um liquido deve ser realizada mediante um válvula de acionamento manual. Deve existir a possibilidade de parar a válvula dosificadora em qualquer posição. Esboço de Disposição:

Solução: Mediante a válvula direcional de 4/3 vias a haste do cilindro pode avançar e recuar. Com a posição central da válvula (fechada), a válvula dosificadora pode parar em qualquer posição de seu curso.

14-) Acionamento de uma caçamba de fundição: Mediante um botão, a descida da colher de fundição deve realizar-se lentamente. O comando para o retorno da colher deve ser produzido de forma automática, ao fim de seu curso. Esboço de Disposição:


Solução: Todas a válvulas são alimentadas da unidade de conservação. Ao acionar-se a válvula 1.2, a colher baixa lentamente. Ao alcançar a posição final dianteira, o fim de curso 1.3 inverte a válvula 1.1. A colher sobe lentamente.


15-) Rebitagem de chapas: Ao acionar-se dois botões simultaneamente, um cilindro tandem deverá rebitar duas chapas sendo comandado por uma válvula de segurança bimanual. Esboço de Disposição:



Solução: São acionados dois botões 1.2 e 1.4. Se ambos os sinais estão presentes em um determinado tempo inferior a 0,5s o bloco de segurança bimanual deixa passar o sinal. A válvula 1.1 muda de posição e a haste do cilindro avança rebitando as placas.


16-) Distribuição de esferas: As esferas contidas em um alimentador vertical devem ser distribuídas alternadamente nos condutores I e II. O sinal para o retorno do cilindro 1.0 deve ser emitido por um botão manual ou um pedal. O comando de avanço deve ser produzido por um fim de curso com acionamento por rolete. Esboço de Disposição:


Solução: A válvula 1.1 muda a posição, quando 1.3 (botão) ou 1.5 (pedal) for acionado, através da válvula alternadora A haste do cilindro 1.0 recua e leva uma esfera para o condutor II. Chegando no final de curso traseiro, é acionada a válvula 1.2 que muda a posição 1.1 e a haste do cilindro avança levando outra esfera para o condutor I.

17-) Dispositivo para a colagem de peças plásticas: O sinal de partida é emitido mediante um botão.O cilindro após avançar sua posição final, deve prensar as peças durante 20s. Após esse tempo a hastedo cilindro deve voltar a sua posição final traseira. Esse retorno deve ser produzido de qualquer maneira,mesmo que o botão ainda esteja acionado. Um novo ciclo somente poderá ser realizado após a liberaçãodo botão e retorno da haste do cilindro Esboço de Disposição:


Solução: A válvula 1.1 muda a posição, quando 1.3 (botão) ou 1.5 (pedal) for acionado, através da válvula alternadora A haste do cilindro 1.0 recua e leva uma esfera para o condutor II. Chegando no final de curso traseiro, é acionada a válvula 1.2 que muda a posição 1.1 e a haste do cilindro avança levando outra esfera para o condutor I.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Aula 21 - Elementos de Entrada de Sinais e Comando Eletropneumático

Elementos de entrada de sinais elétricos
São elementos que quando acionados emitem um sinal elétrico, que tem como função acionar ou desligar um circuito ou parte dele. Entre os principais elementos de entrada de sinais estão:

Botoeiras → São chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. De acordo com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras são caracterizadas como pulsantes ou com trava. Veja ilustração da botoeira não pressionada.

Chaves fim de curso → Possuem o mesmo funcionamento das botoeiras, porém, o acionamento é através do próprio equipamento, ou seja, são acionadas mecanicamente. As chaves fim de curso são, geralmente, posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos.

Sensores → Não necessitam de contato manual ou mecânico para o envio de sinal, são elementos mais sofisticados, porém, a função é a mesma dos elementos anteriores. O acionamento dos sensores, entretanto, não depende de contato físico com as partes móveis dos equipamentos, basta apenas que estas partes aproximem-se dos sensores a uma distância que varia de acordo com o tipo de sensor utilizado.

Tipos de sensores
Para especificar um sensor deve-se conhecer o material do objeto à detectar. Os tipos de sensores mais comuns são:
Magnéticos → São sensores que operam com campo magnético, detectam apenas magnetos.
Os Sensores Magnéticos atuam por meio de campos magnéticos e são especialmente utilizados para detecção de posicionamento de pistão em cilindros pneumáticos. Usados para a detecção de posições sem contato ou desgaste e ruptura, por exemplo, na indústria de alimentos em combinação com os dispositivos de limpeza que passam pelo interior das tubulações, podem acusar a presença de ímãs através de paredes de metal não-ferroso, aço inoxidável, alumínio, plástico ou madeira, desde que os campos magnéticos penetrem em todos os materiais não-magnetizáveis. Utilizáveis para instalação faceada ou não, encontram-se disponíveis em vários modelos para aplicações orientadas. Tensão de alimentação VCC/VCA e grau de proteção IP67
Indutivos → São sensores que operam com campo eletro-magnético, portanto detectam apenas materiais ferromagnéticos.
Os sensores indutivos, são soluções ideais de baixo custo, para detecção de objetos metálicos, sendo extensamente aplicados em sistemas de automação, por suportarem ambientes agressivos, onde é requerido alto grau de proteção e robustez. São utilizados em diversos segmentos da indústria, como automobilística, têxtil, papel e celulose, impressão, processamento de plástico, linhas de montagem e em industrias de processos. O princípio de funcionamento por indução e a longa experiência e conhecimentos transformaram os sensores indutivos de proximidade no que são hoje em dia, sensores absolutamente confiáveis com alta precisão e longa durabilidade, graças ao funcionamento livre de desgaste. bem como sua insensibilidade à temperatura, ruídos, luz e água.
Capacitivos → São sensores que operam com o principio de capacitância, detectam todos os tipos de materiais.
São sensores capazes de detectar a aproximação de objetos sem a necessidade de contato físico, tal qual os sensores indutivos, porém com principio de funcionamento baseado na variação da capacitância. Os sensores de proximidade capacitivos são amplamente utilizados para detecção de materiais que apresentam condutividade dielétrica, podendo estar em estado sólido, líquido ou em pó e materiais orgânicos como madeira, papel e derivados de plásticos.
Indicados para detecção sem contato e livre de desgaste de objetos metálicos (condutivos elétricos) e objetos não-metálicos (não condutivos).
A linha de sensores comerciais é capaz de detectar a presença de materiais a uma distância de 0 a 20 mm, com conexão do sensor podendo ser realizada através de conector ou cabo. A alimentação pode ser de 10 a 65 VCC, ou 20 a 250 VCA, de acordo com o que a aplicação solicitar.
Ópticos → São sensores que operam com emissão de luz, estes detectam todos os tipos de materiais.
Os sensores fotoelétricos (Ópticos) reconhecem todos os objetos independente de sua natureza, seja metal, madeira ou plástico. Para detectar objetos transparentes existem versões especiais em forma e em corpo miniatura.
Com as variantes especiais, como o sensor de cor ou o leitor de marcas impressas, é possível detectar também diferenças de cor ou de contraste. A versão com laser analógico permite medições exatas de distâncias e controles de posição.
Os sensores de proximidade fotoelétricos são amplamente utilizados nas mais diversas áreas, como em linhas de empacotamento, paletizadoras, processamento de papel e plástico, indústrias têxteis, detecção de marcas, cores e de objetos transparentes.
A linha de comerciais ainda conta com dispositivos de fibras-ópticas, laser, saídas analógicas e supressão de fundo, apresentando uma grande variedade de formatos e distâncias de detecção, para atender as necessidades de sua aplicação.
Ultra-sônicos → São sensores que operam com emissão e reflexão de um feixe de ondas acústicas. A saída comuta quando este feixe é refletido ou interrompido pelo material a ser detectado.
O princípio de funcionamento dos sensores ultra-sônicos está baseado na emissão de uma onda sonora de alta freqüência, e na medição do tempo levado para a recepção do eco produzido quando esta onda se choca com um objeto capaz de refletir o som.
Eles emitem pulsos ultra-sônicos ciclicamente. Quando um objeto reflete estes pulsos, o eco resultante é recebido e convertido em um sinal elétrico.
A detecção do eco incidente, depende de sua intensidade e esta da distância entre o objeto e o sensor ultra-sônico. Os sensores ultra-sônicos funcionam medindo o tempo de propagação do eco. Isto é, o intervalo de tempo medido entre o impulso sonoro emitido e o eco do mesmo. A construção do sensor faz com que o feixe ultra-sônico seja emitido em forma de um cone.
Pneumáticos → São sensores que se baseiam no desequilíbrio da pressão em uma determinada conexão do sensor. A saída comuta quando um jato de ar através do mesmo é alterado pela presença de um objeto.

Este arquivo poderá ser baixado em: 17_03_007 CAI Aula 17 - Elementos de Entrada de Sinais e Comando Eletropneumático.pdf

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/03/2017


segunda-feira, 17 de abril de 2023

Aula 20 - Estrutura de Circuitos Eletropneumáticos

A fonte de alimentação  de ar comprimido é ligado às máquinas através dos circuitos eletropneumáticos que são compostos de:  Filtro (8),  Regulador de pressão (9), Medidor de pressão (10), Válvula de Controle (11), Válvula de Limitação (12),  Cilindro Pneumático (13) e Detectores de Posição (14).
Neste circuito eletropneumático de controle básico, o ar   fará com que a haste  do cilindro avance para fora, para isso há uma solenóide que permitir a passagem de ar para dentro do cilindro, esta válvula  é chamada de a válvula de controle de direção.
A válvula é operada por um solenóide (bobina eletromagnética) onde a corrente elétrica gera um campo eletromagnético, e é este movimento de mecanismos (mecânica) que irá permitir a passagem de ar.
Com uma botoeira você controla a alimentação da bobina, isso é o que controla o avanço do atuador pneumático de ação simples.
As válvulas   servem para o controle elétrico da atuação da haste do cilindro pneumático (também pode ser usado com cilindros  hidráulicos).
Geralmente há dois tipos de figuras, o circuito de controle e o circuíto de potência. O diagrama de controle é a representação gráfica de um circuito elétrico e o circuíto pneumático é a representação funcional do circuito Pneumático.
No desenho é um duas representações do circuito de controle,  o número 1 é a simbologia ANSI e número 2 com simbologia ISO.
As válvulas solenóides são compostas por duas partes uma elétrica e uma mecânica, a  bobina (solenóide) representa a parte elétrica,   que por electromagnetismo, move-se uma haste de êmbolo, o que permite mecanicamente controle da direção do fluxo de ar que é a parte mecânica da válvula direcional.
A figura mostra os dois tipos de válvulas usadas: uma de ação simples com uma bobina e uma com duas bobinas geralmente utilizada em circuito com energia de fluido hidráulico. As válvulas solenóides são a interface do circuito de controle e de potência. Algumas válvulas permitem testes e   podem ser operadas manualmente, para verificar o funcionamento do circuito. As bobinas operam em tensão de corrente contínua nominais  de 24 volts.

Existem várias formas e caminhos para se projetar um circuito eletropneumático. Sendo circuitos lógicos e binários, podemos adotar o mesmo conceito da eletrônica digital. Para isso, na lógica existem dois estados possíveis: 0 quando não há sinal e 1 quando há sinal. Podemos fazer qualquer lógica combinacional utilizando apenas três funções lógicas básicas: “E”; “OU” e “NÃO”
Função “E” - Essa função se caracteriza por apresentar o nível lógico 1 na sua saída somente quando todas as suas entradas apresentarem nível lógico 1, como podemos ver pela sua tabela verdade da figura ao lado.
Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia no circuito, a bobina não será acionada e o atuador ficará recuado (S=0). Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia no circuito, a bobina não será acionada e o atuador ficará recuado (S=0). Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1), não haverá circulação de energia no circuito, a bobina não será acionada e o atuador ficará recuado (S=0). Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada (B=1), haverá circulação de energia no circuito e a bobina será acionada e o atuador irá avançar (S=1).
Observando todas as quatro situações possíveis (interpretações), é possível concluir que o atuador irá avançar somente quando as chaves A e B estiverem simultaneamente fechadas (A=1 e B=1).
Função “OU” - Essa função se caracteriza por apresentar o nível lógico 1 na sua saída quando alguma das suas en-tradas apresentar nível lógico 1, como podemos ver na sua tabela verdade da figura ao lado.
Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia no circuito, a bobina não será acionada e o atuador ficará recuado (S=0). Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), haverá circulação de energia no circuito e a bobina será acionada e o atuador irá avançar (S=1). Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1), haverá circulação de energia no circuito e a bobina será acionada e o atuador irá avançar (S=1). Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada (B=1), haverá circulação de energia no circuito e a bobina será acionada e o atuador irá avançar (S=1).
Observando todas as quatro situações possíveis (interpretações), é possível concluir que o atuador irá avançar quando a chave A ou a chave B ou ambas estiverem fechadas (A=1 e B=1).
Função “NÃO” - Função também conhecida como inversora, isto é, o sinal de saída é o sinal de entrada invertido, como podemos ver na sua tabela verdade da figura ao lado.
Usando as mesmas convenções dos circuitos anteriores, tem-se que: Quando a chave A na está acionada (A=0), passará corrente pela bobina e o atuador avançará (S=1). Quando a chave A está acionada (A=1), não passará corrente pela bobina e o atuador ficará recuado (S=0).
Podemos fazer qualquer circuito que envolva uma lógica combinacional com as lógicas “E”, “OU” e “NÃO”.
Aplicação de Circuito Eletropneumático: Neste exercício deve ser elaborado um circuito eletropneumático com um cilindro de simples ação onde é executado esforço somente no avanço do cilindro que expulsa o frasco que estiver sem tampa.
Deve ser entregue o diagrama do circuito elétrico e pneumático, alem da lista de material.

Este arquivo pode ser baixado em: 16_03_007 CAI Aula 07 - Circuito Eletropneumático.pdf

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/03/2016

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Aula 19 - Diagrama Trajeto-Passo com sensor de fim de curso escamoteável

Quando o diagrama Trajeto-Passo apresentar uma seqüência de movimento que cause o bloqueio do avanço ou retorno do atuador devido a permanência de sinal, devemos substituir o sensor de fim de curso por sensores escamoteável que atuará durante a borda de subida ou de descida do atuador.
O objetivo é evitar a produção de sinais permanentes por meio de interruptores de fim de curso com um posicionamento do rolo do sensor alguns milímetros antes do final do curso da haste. Ou seja, a a cabeça da haste nos dará um impulso à medida que passa pelo rolo dobrável do sensor, que desaparecerá logo que tenha passado pela posição do sensor.
No diagrama, a direção da ativação da válvula é indicada por uma seta, indicando se ocorre no avanço ou no recuo. 
É um método muito simples e econômico, mas tem uma série de inconvenientes , como o fato, uma fase começar sem ter realmente terminado a anterior (uma vez que os rolos do sensor têm que ser ligeiramente avançados) e também se os atuadores do circuito tiverem hastes longas ou ainda forem muito curtas, a ordem de avvanço é eliminada antes de chegar ao seu destino.
Na sequência A+,B+,B-,A-, temos o problema de que o fim do curso B0 impede que ao pressionar a Botoeira a seqüência começe. Além disso, se começasse, quando o cilindro A for estendido, pressionando o interruptor de fim de curso A1, o cilindro B não poderia continuar retraído.
Substituindo estes interruptores de limite para outros escamoteáveis, B0 acionado na borda de descida do Atuador 2 e A1 acionado no recuo do atuador 1, localizado alguns milímetros antes, resolveremos o problema.
O diagrama pneumático pode ser baixado em: O diagrama pneumático pode ser baixado em: 18_03_01 - Diagrama Trajeto-Passo Escamoteável.pdf
© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 12/03/2018

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Aula 18 - Automação Pneumática com Diagrama Trajeto-Passo

O diagrama Trajeto-Passo serve para representar a seqüência de movimento, analisar o funcionamento do circuito pneumático, e identificar os possíveis problemas que deverão ser solucionados através da correta especificação e posicionamento das válvulas e dos fins de curso necessários. 
Figura 01 - Diagrama Trajeto-Passo
Para identificação dos fins de curso, são utilizados números que indicam qual  atuador ele comanda e que tipo de movimento realiza (avanço ou retorno), conforme mostrado abaixo: 1º número – indica se comanda o atuador A ou B e o 2º número – indica se comanda avanço (PAR) ou retorno (IMPAR) do atuador.
Para facilitar o entendimento da abordagem a ser utilizada, serão utilizados o circuitos acima sob a óptica do acionamento: A+ B+ A- B-.
Uma válvula faz o atuador A avançar (1.2), quando o atuador A avança (A+) e toca o sensor 2.2 que faz o atuador B avançar (B+), o o atuador B toca o sensor 1.3 que faz o atuador A recuar (A-), ao recuar o atuador A toca o sensor 2.3 que faz o atuador B recuar (B-),
Figura 02 - Circuito Pneumático
O diagrama trajeto-passo representa a seqüência de operação dos elementos de trabalho. Indica o movimento desse elemento em relação a cada passo ( variação do estado inicial deste elemento). 
Para construção do diagrama devemos seguir a sequência abaixo: Os passos devem ser desenhados horizontalmente com as mesmas distancias. O trajeto não se desenha em escala, mas deve ser igual para cada unidade. No caso de existirem diversos elementos de trabalho, a representação deve ser da mesma maneira, fazendo a correspondência de cada passo ( uns sobre os outros). Os passos sempre colocados horizontalmente e com as mesmas distancias. O trajeto não precisa ser em escala e deve ser igual para cada unidade (cilindro).

O diagrama pneumático pode ser baixado em: 17_04_07 - Diagrama Trajeto-Passo.pdf

Este arquivo pode ser baixado em: 17_03_016 CAI Aula 16 - Automação Pneumática com Diagrama Trajeto-Passo.pdf

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 18/04/2016

segunda-feira, 27 de março de 2023

Aula 17 - Exercícios de Fixação de Pneumática Aplicada

Link para:
Você foi contratado com Auxiliar Técnico em uma Empresa de Fabricação de Painéis Pneumáticos para utilização em Máquinas onde irá resolver os exercícios de pneumática propostos na lista abaixo.
Para tanto você deverá elaborar: o Croqui, o Diagrama Pneumático, a Descrição de Funcionamento e a Lista de Peças do conjunto a ser montada pela equipe técnica segundo as especificações descritas em manual de fabricante.

Lista e Exercícios de Pneumática Aplicada está disponível nos link:  17_02_003 Exercícios de Pneumática .

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 13/02/2016

segunda-feira, 20 de março de 2023

Aula 16 - Elementos de Medidas em Instalações Pneumática

Um Medidor de Pressão (ou manômetro) é um dispositivo de medição da pressão exercida por um fluido. Os medidores de pressão são necessários para a identificação e ajuste da pressão nas máquinas e equipamentos que utilizam energia pneumática, além de serem indispensáveis na solução de falhas operacionais dos equipamentos. Sem medidores de pressão, os sistemas de energia pneumática seriam imprevisíveis e não confiáveis. Os medidores ajudam identificar e assim garantir que não haja vazamentos ou mudanças de pressão que possam afetar a condição de operação do sistema pneumático.
Os sistemas pneumáticos também são repletos de medidores, já que a pressão também é medida em muitos locais em todo o sistema. A pressão é medida no(s) receptor (es), bem como em todos os reguladores FRL ou autônomos do sistema. Às vezes, a pressão também é medida nos atuadores pneumáticos. Normalmente, os manômetros pneumáticos são classificados para não muito mais do que 300 psi, embora os sistemas típicos funcionem em torno de 100 psi.
A pressão é medida de três maneiras – absoluta, manométrica e vácuo. A pressão absoluta é uma medida da pressão real, incluindo o ar ambiente, que é referenciado a zero com um vácuo perfeito, mas pode chegar a 14,7 psi no nível do mar. Leituras de pressão absoluta são consideradas em aplicações que interagem com o ar ambiente, como o cálculo da taxa de compressão para requisitos de fluxo (CFM). A pressão manométrica é referenciada zero em relação à pressão ambiente e é usada na maioria das aplicações que operam no ar ambiente, mas não com o ar ambiente, como em sistemas hidráulicos. Caso você desconectado do equipamento, um manômetro irá mostrar a pressão como zero. Finalmente, a “pressão” de vácuo é expressa em Torr, ou referenciada em relação à pressão ambiente, como em unidades “in.-Hg” (polegadas de mercúrio), que medem a pressão abaixo da ambiente.
O manômetro pneumático pode suportar diferentes faixas de pressão com base no tipo de medidor e no material de que é feito. Por causa disso, o tipo de medidor e o material são os critérios de seleção mais importantes para os medidores.
Existem muito tipos de manômetros, sendo os mais comuns o tubo de Bourdon e medidores de fole. Tubo de Bourdon funcionam tomando a pressão e convertendo-a em energia mecânica. Essa energia move um dial no medidor, exibindo a quantidade atual de pressão no sistema. Os medidores de tubo Bourdon são atualmente alguns dos medidores mais comuns e têm diferentes configurações, como curvas, helicoidais e espirais. O estilo da tubulação, o tamanho do tubo e o material de que é feito variam de acordo com a faixa de pressão. Uma característica importante a ser notada é a mudança na seção transversal tubulação com o aumento da pressão. Geralmente, à medida que a pressão de trabalho do medidor aumenta, a forma da seção transversal do desenho do tubo muda gradualmente de uma forma oval para uma forma circular.
A operação do tubo de Bourdon é simples. Eles consistem em um tubo de metal semicircular e plano, fixado em uma extremidade e ligado a um mecanismo de alavanca sensível na outra. Conforme a pressão aumenta dentro do tubo, a força do fluido tenta esticar o tubo curvo. O tubo então se afasta da alavanca, que está conectada à agulha no visor, mostra a pressão no pórtico do fluido.
Enquanto os medidores de fole funcionam de forma semelhante aos tubos de Bourdon, eles diferem no fato de que eles usam uma mola para medir a quantidade de energia atuando o dial. A mola é expandida e comprimida pela pressão nos tubos e a energia criada por esse movimento é transferida para as engrenagens que movem o disco de pressão.
A faixa de pressão na qual o medidor estará funcionando é um fator de seleção principal para o tipo de material usado para fazer o medidor. Medidores que operam em pressões mais altas geralmente tendem a ser feitos de materiais como o aço; quando operando a pressões mais baixas, elas tendem a ser feitas de bronze.
A maioria dos medidores de pressão nos EUA vem com conexão 1⁄4” NPT macho, mas as conexões de rosca tipo SAE vem ganhando popularidade no mercado “Fluid Power”. O uso de adaptadores de ponto de teste em vários locais do sistema hidráulico permite a medição durante a solução de problemas sem a necessidade de comprar dezenas de medidores de pressão. A conexão do ponto de teste é anexada ao medidor, que pode ser parafusado nos pontos de teste em todo o circuito, permitindo que você conecte sob pressão para medir em vários pontos do sistema. A maioria dos medidores tem 2 1/2” de diâmetro e pode ser de montagem superior ou de montagem em painel por clamp ou flange, mas medidores estão disponíveis em diversos  tamanhos, materiais e construções imagináveis.
Seja para testar equipamentos ou operar máquinas, os medidores de pressão correto ajudam a reduzir o tempo de inatividade oneroso. Em aplicações de medições mecânicas sistemas hidráulicos, as ameaças comuns para avaliar a confiabilidade são picos de vibração, pulsação e pressão. Portanto, é melhor procurar medidores projetados especificamente para aplicações hidráulicas. Esses recursos incluem: um invólucro de latão forjado para evitar que as frequências ressonantes destruam os componentes internos; um invólucro cheio de líquido para proteger o manômetro de ciclos de vibração e pressão extrema; e um restritor para evitar danos ao manômetro por picos de pressão. Embora o líquido usado no medidor varie de aplicação para aplicação, a glicerina é comumente usada e tem bom desempenho em muitas condições. Quanto maior a viscosidade do líquido, mais amortece as vibrações. Ao escolher entre um medidor seco, cheio de água ou glicerina, também é importante considerar o seguinte: faixa de temperatura, tempo de resposta da agulha necessário, mudanças na pressão e a quantidade de vibração esperada da aplicação. Dependendo dos requisitos da aplicação, podem ser necessários acessórios de medição, como restritores especiais, amortecedores de pistão ou até mesmo selos de diafragma, para evitar falha prematura do medidor.

segunda-feira, 13 de março de 2023

Aula 15 - Elementos de Trabalho Pneumático

5 - Atuadores Pneumáticos
Os atuadores pneumáticos são os dispositivos que realizam o trabalho quando recebem a energia do ar comprimido por meio das válvulas de distribuição e controle. Os atuadores pneumáticos propiciam o deslocamento de um eixo de acordo com suas características de construção interna e são classificados como atuadores de simples ação e atuadores de dupla ação.
Apesar de ser compressível, quando o ar comprimido enche uma das câmaras do cilindro, passa a exercer força na parede do êmbolo que isola uma câmara da outra. Dessa maneira, a força contrária que a mola exerce é vencida e ocorre o deslocamento axial de acordo com o modelo do cilindro. Esse avanço é representado pelas situações A e B da figura.
5.1 - Atuador de simples ação
Ao ser acionado, o eixo permanecerá avançado enquanto a pressão interna da câmara for superior à pressão atmosférica, mais a força que a mola exerce no sentido  contrário.
Assim, uma vez interrompido o fluxo de ar, a pressão em ambos os lados passa a ser a mesma. A mola instalada faz sua função, ou seja, garantir que o eixo do cilindro recue, até que seja novamente requisitado seu avanço com uma nova “injeção” de ar comprimido.
Esse recuo é representado pelas situações C e D da figura.

5.2 - Atuador de dupla ação
O atuador de dupla ação possui avanço igual ao atuador de simples ação, porém, não utiliza mola interna. Depois de se movimentar, o eixo desse atuador permanecerá na mesma posição e imóvel, até que receba uma força mecânica externa ou que a câmara oposta receba ar comprimido.
O esquema de funcionamento é apresentado na figura.
5.3 - Atuadores sem haste
Atuadores sem haste reduzem o espaço ocupado e permitem cursos até 6 m, são utilizados para tarefas de transferências e manipulação.
A figura mostra um cilindro sem haste com acoplamento magnético, que consiste de um tubo com um êmbolo magnético dentro e fora uma bucha também magnética. O campo magnético obriga a bucha a acompanhar o movimento do êmbolo. Importante: ocorre o desacoplamento magnético sempre que o limite de força é ultra-passado. Para restabelecer o acoplamento, basta acionar o êmbolo na sentido da bucha e remover a causa do desacoplamento.
Esta característica pode ser importante em aplicações que, no caso de impacto, devem liberar o sistema. Quando a possibilidade de desacoplamento é indesejável por questões de segurança ou qualquer outro motivo, utiliza-se um cilindro sem haste com um torpedo impulsionado por uma cinta de aço.
Cilindro sem haste com acoplamento mecânico o torpedo é empurrado por uma fita de aço, que sofre a ação de um êmbolo conforme desenho esquemático abaixo.
5.4 - Atuador Rotativo
Atuador Rotativo ou motores pneumáticos fornecem movimento giratório contínuo, e são aplicados principalmente em ferramentas manuais como furadeiras, parafusadeiras, ferramentas de dentistas utilizadas para desbastar o dente antes de uma obturação, politrizes, etc. As vantagens básicas em relação a ferramenta elétrica são : peso reduzido, proteção contra sobrecarga, que permite ficar acionada mesmo travada sem o risco de danos, e não aquece pois o próprio ar de trabalho já faz a refrigeração contínua entre outras.
5.5 - Atuador semi-rotativo
Atuador semi-rotativo aplicado em movimentos angulares.
Neste tipo de atuador o eixo de saída tem, internamente, entalhado (frezado) dentes de engrenagem formando um pinhão que engrena nos dentes frezados na haste que une dois êmbolos no interior da unidade, chamada de cremalheira. O movimento retilíneo da cremalheira provoca um movimento giratório no eixo gerando um momento torsor cujo torque depende do diâmetro dos êmbolos. O ângulo de giro pode variar de 90º a 180º, em alguns casos até 270º.
5.6 - Atuador Muscle
Atuador tipo Muscle é um atuador de simples ação, aplicado em situações que exigem tração e retorno por força externa, é uma “mangueira” com características próprias para reduzir em até 20% o seu comprimento quando pressurizada. Ao inflar, o muscle aumenta o diâmetro e reduz o comprimento. A grande vantagem, é que comparado a um atuador convencional de mesmo diâmetro externo, consegue exercer uma força dez vezes maior. Por não ter partes móveis, não precisa de lubrificação, pode trabalhar em ambientes com contaminantes que prejudicariam uma haste.
5.7 - Atuador tipo Garra 

São atuadores especialmente projetados para pegar peças em dispositivos de manejo ou em robótica. As pinças podem receber insertos adaptados às peças para um melhor manuseio. O tipo apresentado abaixo utiliza êmbolos opostos para abrir e fechar as pinças, como mostrado nos modelos tipo paralelo e radial.









5.8 - Sinalizador Ótico – Pneumático
É utilizado para controle e indicação da existência de pressão na linha em que estiver instalada, obtendo assim visualização à média distância. Ao receber pressão o componente reage mecanicamente, alterando a cor inicial para outra cor final; ao desabilitar a pressão ocorre a reversão das cores. Indicado para instalação em painéis, onde é embutido em um furo e fixado por flangeamento com contra porca.


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